Raça historicamente introduzida no território indiano pelos arianos, antes mesmo da era cristã (AC), o ongole como é conhecido na Índia, habita a região de ongole localizada em Madras no extremo Sul do país. Por motivos culturais e religiosos, estes animais não são utilizados para produção de carne e sim para produção de leite e como animal de tração nas lavouras de tribos indianas.
A trajetória que transformou o Ongole indiano no Nelore brasileiro, começa na primeira metade do século XIX, de quando datam os primeiros registros de desembarque no país de zebuínos originários da Índia.
Hoje, estima-se que o Brasil possui um rebanho com mais de 200 milhões de bovinos de corte e leite criados a pasto, dos quais 80% do gado de corte é Nelore ou anelorado, o que equivale a mais de 100 milhões de cabeças. Este é o retrato de um trabalho que deu certo, a partir do desenvolvimento de know-how tecnológico próprio e ganhos progressivos de excelência em qualidade, ao natural, em plena harmonia com o meio ambiente.
Animais Nelore apresentam estado geral sadio e vigoroso. A ossatura é leve, robusta e forte, com musculatura compacta e bem distribuída. A masculinidade e a feminilidade são acentuadas.
O temperamento é ativo e dócil.
Apresentam pelagem branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço e o cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, solta, fina, flexível, macia e oleosa. Os pêlos são claros, curtos, densos e medulados.
A raça pode ser dividida em animais que apresentam chifres e mochos.